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20 de junho de 2009

Refugiados, o rosto da desumanidade...

. .

Pedem pão e a certeza de comê-lo
Refugiados vagueiam quem os quer? São aos milhões por esse mundo fora são indesejáveis a criança e a mulher refugiados indefesos esperam sua hora. Pedem o pão e a certeza de comê-lo em paz e sem constrangimento esperam uma mão que lhe toque no cabelo chorando no intimo o seu desalento. Não pedem aos governantes uma flor pedem a paz, um abrigo, o simples respirar duma esperança que lhes traga o amor a dignidade de viver e poder amar. Em toda a parte vagueiam refugiados são a mancha de quem não sabe governar vitimas do egoísmo e círculos viciados são aos milhões e não param de aumentar. Pedem o pão e a certeza de comê-lo respiram ameaças e uma atmosfera vã clamam por amor e a certeza de obtê-lo na expectativa do que trará o amanhã José Valgode . . .

60 comentários:

vieira calado disse...

Sempre é bom lembrar
os desamparados
os que os poderosos fazem de conta que não existem.

Neste dia de muito calor

desejo-lhe

um resto de fim de semana mais fresquinho.


Bjs

De Amor e de Terra disse...

Olá minha querida Meg, boa tarde.
É verdadeiramente uma triste condição...e um belo poema!

No entanto, há excepções...

De toda a maneira,OBRIGADA, por me/nos teres dado a conhecer este poema e esta imagem, abordando um tema muito pertinente.

Bj
Maria Mamede

Mariazita disse...

Gostei muito da imagem, e igualmente do poema, que retrata uma realidade cruel, mas verdadeira.
E, sem dúvida, os "refugiados", de todos os géneros, aumentam a cada dia que passa.
Não conhecia nem a imagem nem o poema.
Obrigada por ter me dado a oportunidade de conhecê-los.

Bom fim de semana, amiga.

Um beijinho
Mariazita

Papoila disse...

Querida Meg:
Uma realidade pugente esta condição de vida dos refugiados. Belo poema e uma não menos bela imagem.
Beijos

José Lopes disse...

Quando a nossa própria terra nos renega, ou as condições nos impedem de permanecer...
Uns são recebidos, ou pelo menos aceites, e reconstroem as suas vidas, outros são confinados em espaços reduzidos e onde as condições não são propícias à construção de coisa nenhuma.
Cumps

Agulheta disse...

Meg! Triste esta realidade,(os refugiados),condições humanas terriveis,e cada dia que pssa pior.
Tudo de bom e coisas lindas.Beijinho e bfs

Amaral disse...

Meg
Embora relatando uma triste realidade o poema é sublime.
Boa semana
Abraço

romério rômulo disse...

meg:
refugiados:isto é brabo.
um beijo.
romério

Maria disse...

Lembrá-los todos os dias seria uma obrigação nossa e de quem nos governa. Afinal temos por lá um Alto Comissário... que nem sei o que anda a fazer.

Não conhecia este autor. Obrigada pela partilha, Meg.

Beijo, deste lado

Meg disse...

Amigo Viera Calado,

Apesar de ser contra os DIAS DE... não posso deixar de assinalar este dia. A realidade é por demais chocante e uma vergonha para a humanidade.

Um abraço

Meg disse...

Querida Maria Mamede,

Há coisas a que não podemos ficar indiferentes... e esta realidade exige toda a nossa atenção.
Beijinhos para ti.

Meg disse...

Mariazita,

É um poema de um poeta muito pouco divulgado, mas que trata de um assunto bem triste.
É só uma forma de não deixar passar em branco mais um Dia de...

Um beijo

Meg disse...

Papoila,

Um poema triste porque nos fala daquilo que deve envergonhar os "grandes" deste mundo.
Obrigada pelas tuas palavras.

Um beijo

Meg disse...

Guardião,

Quando a nossa própria terra nos renega, ou as condições nos impedem de permanecer...

é isso mesmo, meu amigo.

Qual o destino que espera estes seres humanos?

Um abraço

Meg disse...

Lisa,

Se há condição humana (será humana?) que me deixa de coração apertado, é a dos refugiados, sejam eles quem forem, fugidos ou escorraçados...
E Valgode transmite essa tristeza neste poema, minha amiga.

Um beijo

Meg disse...

Caro Amaral,

E foi por encontrar em Valgode este apelo, que decidi publicá-lo neste Dia de...

Um abraço

Meg disse...

Querido Romério,

Brabo e um caso muito sério, que devia envergonhar os que "lá em cima" (des)governam este mundo.

Um beijo e saudades.

Meg disse...

Maria,

Alto Comissário????
Qual Alto Comissário???
Alto Comissário de Quê???

Não me faças rir, minha amiga.

Tacho é que é!!!

Um beijo deste lado.

NAMIBIANO FERREIRA disse...

Um beijo grande por nos trazeres estes temas tao importantes, também eu já fui refugiado e sei como isso é... e ás vezes dói.
Abracos de muita amizade
Nami

utopia das palavras disse...

Pedem aquilo que por direito lhes pertence...o pão e a terra!

Belo poema, não conheço o autor, por isso grata por me dares a conhecê-lo!

Beijinho

Peter disse...

"Em toda a parte vagueiam refugiados
são a mancha de quem não sabe governar"

Oxalá não passemos por tal...

NAMIBIANO FERREIRA disse...

Olá Meg,
De volta outra vez para te dizer que tens um prémio na minha postagem de hoje.
Bj
Nami

Menina do Rio disse...

Não há realidade pior que essa, Meg. Tanta boca faminta e tanto desperdício. Contrastes!!
beijinhos

Mariazita disse...

Deixo um beijinho de boa noite, recomendando cuidado com o excesso de trabalho...
Olha que o trabalho também pode fazer mal, sabias??? Se for em exagero, claro...

Uma boa semana.

Um beijo
Mariazita

Mar Arável disse...

é sempre humilhante pedir

mas esta sociedade

não dá

troca

Paulo Vilmar disse...

Meg!
Belíssima sensibilidade do poeta, dar voz aos que já não tem para quem pedir!
Beijos!

Meg disse...

Caro Nami,

Temos de estar atentos, lembrar e chamar a atenção para este grande drama.
Sei que foi mais um Dia de... mas neste caso considerei oportuno este poema.

Um abraço

Meg disse...

Utopia das palavras,

E não param de aumentar por esse mundo fora, Ausenda.

Um beijo

Meg disse...

Peter,

É como dizes, meu caro.
Quando é que este drama terá um fim?

Um abraço

Meg disse...

Nami,

Mais uma vez a minha gratidão, meu Amigo. Não sou tão merecedora como imaginas, mas farei o possível por honrar a tua nomeação.

Um abraço

Meg disse...

Menina do Ria,

Vivemos num mundo extremamente injusto... os refugiados são disso a melhor (ou pior) prova.

Beijos

Meg disse...

Mariazita,

Obrigada pelo teu cuidado, minha amiga.
Mas para quem trabalha com turismo, este é um período em que é precisa toda a disponibilidade...
Que fazer? São só dois meses.

Um beijo

Meg disse...

Mar Arável,

Esta sociedade não só não dá, como troca, e, mais grave que isso, exclui e marginaliza os mais desprotegidos da vida.

Um abraço

Meg disse...

Paulo,

Muito abrigada pelas tuas palavras... a poesia também serve para alertar e não deixar esquecer.

Um abraço

Pata Negra disse...

A Terra é de todos, não há refugiados, quando muito haverá exilados!
Um abraço da terra de ninguém

Bípede Implume disse...

Uma realidade dolorosa e nunca é demais lembrá-la.
Também ando com muito trabalho, que me tira tempo pra blogar.
Beijnhos e boa semana.

Carminda Pinho disse...

Meg,
é bom que não esqueçamos que existe gente assim.
Com este poema triste mas verdadeiro, vieste relembrá-lo e fizeste muito bem.

Beijos

São disse...

Uma dor de rasgar a alma toda,,,

Um abraço para ti, Meg!

mdsol disse...

Meg

Situações que mostram quanto a humanidade ainda tem de caminhar para ficar só um pouco mais humana.

Bjs
:))

Meg disse...

Pata Negra,

A Terra devia ser realmente de todos mas parece que não é... refugiados ou exilados, eles aí estão, meu caro, aumentando todos os dias.

Um abraço

Meg disse...

Isabel,

Resta-nos fazer o que ainda nos é possível... chamar a atenção, lembrar.

E ambas com muito trabalho, por aqui nos encontraremos sempre que possível, Isabel.

Um beijo

Meg disse...

Carminda,

Como o disse à Isabel, é o que nos resta fazer, minha amiga... lembrar, alertar, não deixar esquecer.

Um beijo

Meg disse...

São,

Indizível o sofrimento destes desprotegidos da sorte e principalmente dos governantes deste planeta...

Foi bom saber-te ded volta.

Um beijo

Meg disse...

Sol,

E será que seremos capazes? Que iremos ainda a tempo?
O drama atingiu tal dimensão que há muitos danos que já não se podem reparar.

Um beijo para ti, Sol.

duarte disse...

DO REFÚGIO À REVOLTA
O FOSSO É LARGO
E A FORÇA É PARCA...
HÀ UM CHÃO FEITO DE TERRA
E PAREDES DE TRIGO FEITAS
À TUA ESPERA, REFUGIADO...
triste realidade, que aqui está retrada...e para junto dessa condição, caminhamos.
por isso enquanto há força...
abraço do vale

samuel disse...

Muito bom!É urgente substituir a caridadezinha pela justiça!

Abreijo.

Bípede Implume disse...

Venho só deixar beijinhos e desejar-te um bom fim de semana, se possível.
Beijinhos.

jorge esteves disse...

A questão é urgente. Há muito. Mesmo que todos assobiem para o lado. É que, mais do que a questão é urgente que a Humanidade se olhe na sua própria fragilidade. E desça à sua condição. Talvez aí, sejamos todos fraternos.
O poema é brilhante!

abraços!
www.tintapermanente.com

padeirinha disse...

Pedem o pão que outros queimam. Queimam o trigo para inflaccionar preços.

zef disse...

Bom dia.
É bem que haja quem nos lembre. Somos fáceis no esquecer.
Um abraço

Maria Faia disse...

Querida Amiga,

Sempre que por aqui passo, acabo por aprender e/ou conhecer algo ou alguém até então desconhecido...
Mais uma vez isso acontece hoje com esta poesia triste mas, infelizmente real.
Não conhecia o autor mas, pelas palavra com que "canta" esta chaga dos nossos tempos, sinto que a conheceu de perto e, traz-me à memória tempos vividos em terras para mim paradísíacas e inesquecíveis. Por lá encontrei tanta dor e sofrimento como a aqui descrita e, um dia, é lá que quero redescobrir a força do amor e da fraternidade, com a beleza da acácia rubra...

Desejo-te uma semana muito feliz.

Beijo amigo,
Maria Faia

Peter disse...

Meg

Publiquei a anedota das 2ªsF para começares bem a semana.

Meg disse...

Duarte,

Enquanto há força, meu caro, mas por quanto tempo?
Entretanto não podemos deixar de lembrar.

E estou feliz por te saber de regresso.

Um abraço

Meg disse...

Samuel,

Vamos continuando a tentar, meu caro. Sempre.

Abreijos para ti também

Meg disse...

Isabel,

Fim de semana que já foi e de muito trabalho, mas hoje é dia de descanso.

Um beijo para ti, minha amiga

Meg disse...

Tinta Permanente,

"É urgente que a Humanidade se olhe na sua própria fragilidade. E desça à sua condição."
Quando isso acontecer, se acontecer, a o mundo será muito melhor, meu caro.

Um abraço

Meg disse...

Padeirinha,

E se fosse só o trigo que eles queimam! Mas é do trigo que se faz o pão, o bem mais essencial, como dizes e bem.

Um abraço

Meg disse...

Zef, meu amigo,

Somos todos tão esquecidos!
E como isso é tão conveniente para que as consciências continuem adormecidas!

Um abraço

Meg disse...

Maria Faia,

O teu comentário também me levou para outras paragens, outras realidades.
As tuas palavras sobram, minha amiga.

Um beijo

Meg disse...

Peter,

Obrigada, meu caro.
2ªfeira que começou tarde, já que hoje é dia de descanso...
Não faltarei ao nosso encontro de início de semana.
Durante a semana apenas sobrevoo o Conversas, pelas madrugadas, sem tempo para poisar, mas lendo tudo o que por lá se publica... e vai ser assim em Julho e Agosto.

Um abraço