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13 de agosto de 2008

Isadora


A Meg apresenta-vos hoje mais um amigo, mais um convidado,
um amigo que também me honra com as suas visitas.
E, futuramente, haverá surpresas...
Os Pobres, de José Pádua ISADORA... Filha, . omundoestádifícil, eu sei. . O teu anti-americanismo é justo e compreensível, eu sei. Há crianças morrendo de fome: na África e nas Américas. Também na Ásia e nos bairros da periferia. Vi as tuas lágrimas de revolta quando os jornais anunciaram os bilhões de dólares que as guerras contra a humanidade consumiram em 2003. Por quê?, por quê?, por quê?, indagavas. As minhas explicações de nada adiantavam. Eu sei, eu sei. Os pássaros azuis da madrugada sonham com os teus sonhos rebeldes. E choram. Eu sei: há a poesia. Mas para que serve a poesia diante da miséria humana e social? Há a beleza da vida. Mas para que serve a beleza da vida diante das impunidades e dos assassínios em massa? Eu sei, eu sei: . omundoestámaiscrueldoquenunca, . e só tenho algumas auroras prateadas pranteadas para te oferecer de presente. Moacy Cirne *****º*****
Moacy Cirne, um poeta experimental
Poeta e cangaceiro, sertanejo de Jardim do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte, onde nasceu em 1943, Moacy Cirne estudou no Colégio Marista, em Natal, frequentou a faculdade de Direito, que abandonou para se dedicar ao jornalismo e à comunicação de massa. É um coleccionador e estudioso de histórias de quadradrinhos e aficcionado por cinema. Ainda menino, revelou tendências literárias, fez parte de grupos intelectuais, como o Cine Clube Tirol, e colaborou nos principais jornais da cidade. Foi um dos mais importantes poetas do grupo da Poesia Concreta no Rio Grande do Norte, no final da década de 1960. Cinema, música, literatura e quadrinhos são algumas faces do irrequieto Moacy Cirne, antes de tudo, Poeta. Moacy foi para o Rio em 1967, em plena ditadura, atraído por aquilo que a cidade tinha de mais fascinante: o mosaico cultural, a aglutinação de artistas e poetas. Por trás do olhar terno, a bravura do homem que foi o primeiro a escrever livros sobre quadradrinhos no Brasil, tendo sido agraciado com o Prêmio La Palma Real, de Cuba, com o livro “História e crítica dos quadradrinhos brasileiros”. Recentemente, lançou os livros “Luz, sombra e Magia”, reunindo os filmes que fizeram a história do cinema; e “A Invenção de Caicó”, resgatando a literatura seridoense e as suas lembranças de infância. É também professor no departamento de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro. Entre produção literária, ensaios e poesia, Moacy Cirne publicou o total de 21 livros. Por Alexandro Gurgel "Hoje, pai de duas filhas e casado com uma natalense, não sou amigo do rei, mas sou amigo de muita gente boa." . Moacy Cirne . visite Balaio Porreta 1986 o blog do Moacy Cirne . . .

26 comentários:

Zé Povinho disse...

Mais um autor que não conhecia, este com a particularidade de ter passado por um colégio Marista, como eu.
Interessante.
Abraço do Zé

Maria disse...

Este eu conheço, há bastante tempo. E admiro...

Obrigada pela partilha e por o dares a conhecer, aqui.

Um beijo, Meg

Peter disse...

Não morro de amores pelos americanos, mas toda a miséria que se vive em África é imputável aos dirigentes políticos dos respectivos países.

Isabel Filipe disse...

não conhecia ...

e gostei imenso da sua poesia ...


bjs

Meg disse...

Querido Zé,

Tu não conhecias mas podes conhecer melhor no blogue do próprio Moacy Cirne. Vale a pena.
Um abraço

Meg disse...

Maria,

Eu sabia que tu o conheces... já te vi lá pelos blogues...
Beijinhos

Meg disse...

Amigo Peter,

Todos eles contribuem para o actual estado de coisas em África.
Mas à América apenas interessa a
riqueza, que de lá podem tirar e só com dirigentes como os actuais tal é possível.
Um abraço

Meg disse...

Isabel,

É não só um grande poeta como um importante nome da cultura brasileira como podes ver se consultares os blogs.
Um grande abraço

Carla disse...

adorei conhecer...
amiga tu és uma caixinha de belas surpresas
beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

MEG
Não conhecia e acho fascinante. Aliás tu és um génio a descobrir autores maravilhosos. Interrogo-me como é que tanta arte anda escondida e como se exibe como arte tanta coisa que não o é.
Esta poesia dói de bela e pela consciência de quanto a guerra consome comparativamente com o que seria pouco para acabar com a fome.
Abraço

Anónimo disse...

meg:
quem se interessar em conhecer e entender a renovação da linguagem poética no brasil terá que conhecer
e entender o trabalho do moacy cirne.gostei de encontrá-lo aqui.
um grande abraço a todos os amigos
do "recalcitrante".
romério rômulo

José Lopes disse...

As surpresas sucedem-se, e além das letras parei a apreciar a pintura do meu conterrâneo.
Bfds
Cumps

Anónimo disse...

Minha querida

este parece de propósito para mim.
Céus! tal e qual

beijinho

tira o Claras em Castelo, porque não vai ser reaberto.
Será um novo
depois apareço, vestida com ele

Meg disse...

Carla,

Se gostaste do Moacy Cirne e do seu poema, tens os blogs que te vão interessar ainda mais.
Um abraço

Meg disse...

Silêncio Culpado,
Lídia, mas o Moacy Cirne está aqui, entre nós, com dois blogs que te encantarão.
Ele é um dos grandes da nova poesia brasileira.Não deixes de visitar.
Um abraço

Meg disse...

Amigo Romério,

O teu comentário é um contributo precioso para este post.
Melhor que qualquer um de nós, sabes o papel do Moacy Cirne nas letras e na poesia brasileira.
Obrigada pelo carinho.
Um abraço

Meg disse...

Amigo Guardião,

Fico feliz com as tuas palavras.
Não te escapou o Zé Pádua também.
Infalível
Um abraço

Meg disse...

Claras Contestatário

Minucha.
Se é para ti, tanto melhor, como vês, nunca estamos sozinhos.
Vou fazer a alteração que recomendas.

Um abraço

samuel disse...

Desta vez conheço o poeta. Já trocamos comentários entre os nossos blogs (infelizmente, poucos) e gosto do que tenho visto.
Boa escolha!

Abreijos

C Valente disse...

Tanta verdade, tanta miséria por esse mundo,
Gostei do autor
Saudações amigas

Luna disse...

`´E verdade como podemos explicar a guerra a maldade a fome, a miséria humana.
Como podemos…
beijos

Meg disse...

Caro Samuel,
Pois se gostaste, eu adorei conhecer o Moacy. Que vida!
Um abraço

Meg disse...

Amigo Valente,

Somos muitos a dizer a mesma coisa, é preciso...
Para não termos de querer ser todos coitadinhos...
Obrigada pela visita.
Um abraço

Meg disse...

São,

Estaremos condenados a assistir a tudo de braços cruzados?
Resta-nos a consciência...do mal que nos rodeia.
Um abraço

Bárbara disse...

Olá Meg, e assim chego mais uma vez ao teu blog.
Gostei dos teus posts, sempre que conseguir farei uma visita.

beijinho.

Moacy Cirne disse...

Gostaria de agradecer a Meg pela divulgação do meu poema e a seus leitores pelos comentários feitos. Grato a todos.