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4 de junho de 2008

Tchalé Figueira - Cabo Verde

Natural de são Vicente, onde nasceu em 1953, Carlos Alberto Silva Figueira, em 1973 emigra para os Países Baixos e quatro anos depois fixa-se na Suíça, onde frequenta a Escola de Belas Artes.
Desde 1985 reside no Mindelo. A obra de Tchalê Figueira, uma das incontornáveis referências culturais de Cabo Verde, assume claros contornos de intervenção social, com ocasionais incursões à fantasia, ao mundo da infância.
A mensagem reivindicativa do artista assume dimensões universais na medida em que esta realidade humana particular, espelha a que se pode encontrar nos quatro cantos do mundo.
A pintura de Tchalê assume influências dos expressionistas germânicos, Oskar Kokoschka e Kirschener, mas também do pintor espanhol Pablo Picasso, do francês Jules Fernand Léger e do britânico Bacon.Na sua pintura a figura humana é bem característica, normalmente aparece disforme e por vezes a lembrar uma armadura de lata, com pés que são blocos. É o homem condicionado, pelas leis, pela política, pela religião, pela moral. Um homem "quase máquina",robotizado, que pouco pensa mas obedece.            http://www.instituto-c
"É sempre com uma certa perplexidade e afrontamento que o olhar percorre um desenho ou uma pintura de Tchalê Figueira. O traço firme, em formas e volumes distorcidos, e o cromatismo berrante, questionam e ferem.
Não é preciso conhecer o universo do artista para concluir que estamos perante uma arte comprometida, de certo cariz político e ideológico, cuja intenção é deixar em ebulição as zonas limbosas; afrontar os quotidianos obscuros em que cada um de nós se move.
Qualquer tema lhe serve para transpor para a tela ; seja o hediondo trajecto dos ditadores do universo, o obscurantismo das religiões, os tabus sexuais, a hipocrisia dos políticos, o devir dos desfavorecidos, as guerras, as crianças sem infância. Todos os desvarios da condição humana.

Aos 17 anos evade-se da sua pátria, em fuga à incorporação para a guerra colonial que Portugal alimentava nas denominadas províncias ultramarinas.
Após ocupações episódicas como embarcado, fixa-se na Holanda, depois na Suiça, onde frequenta uma escola de Belas Artes.
Regressa a Cabo Verde, e à sua cidade, Mindelo, na ilha de S. Vicente, em meados dos anos 80, uma década depois da independência do seu país.

Uma das coisas que mais fascinam na sua obra é a faculdade de nos inquietar, porque
provoca, e nos força a tomar partido.

Fascínio que nos incita a tentar entender
o diálogo que as personagens da tela procuram estabelecer connosco.
Tchalê diz ter despertado para a pintura contagiado pelo seu irmão mais velho, Manuel Figueira, hoje também ele uma referência incontornável da criação artística caboverdiana.
É no rés-do-chão de um edifício comercial da família, na Rua da Praia, no Mindelo, por baixo dos ateliers do seu irmão Manuel e da sua cunhada portuguesa Luisa Queirós, que o vamos encontrar, a redesenhar o quotidiano da sua terra. Nessa rua buliçosa, paredes-meias com um dos marcantes símbolos do colonialismo – a réplica da Torre de Belém – e espraiado para a deslumbrante imensidão da Baía do Porto Grande, capta os ecos de um mundo que transcende aquele pedaço de horizonte .
A Rua da Praia é para si uma inesgotável fonte
de inspiração.
Uma espécie de centro social do mundo. Por aí gravitam os deserdados da sorte, as personagens que diz encontrar em qualquer rincão do planeta – o agiota, a prostituta, o vendedor, o traficante, o louco, o ladrão, o marinheiro, e as próprias figuras que pululam nos cortejos carnavalescos .

Já com uma assinalável produção poética (três obras publicadas), num país de reduzidas oportunidades editoriais, e duas novelas no prelo, começa também a marcar o seu percurso como um dos mais promissores escritores nacionais do início do século XXI.
As suas novelas recriam com mestria o percurso épico que o caboverdiano não pôde enjeitar ao longo dos séculos na luta diária pela sobrevivência.


Muitas das personagens leva-as da tela para protagonizarem as peripécias das narrativas.
E com rigor quase cirúrgico desnuda-as nas suas leviandades e perversidades.

O belo na sua obra, pictórica ou literária, é quase somente a espelhagem remirada da infância, do amor fraternal ou do percorrido pelos labirintos da paixão.
Avesso ao folclorismo que muitos artistas buscam na criação
artística das margens do “primeiro mundo”,
faz da pintura – o seu meio de subsistência – um acto quase sagrado, de absoluta liberdade, e de libertação plena. Exercita-a em momentos de exaltação, e não como rotineiro ofício quotidiano, ou ditado pela razão.
Nos seus dias cultiva também uma certa boémia, o convívio com os amigos, os deleites do ócio, as tertúlias do final de tarde no Centro Cultural do Mindelo, as conversas do acaso ao pôr-do-sol numa cratera esculpida pelas enxurradas nas dunas da Praia do Norte com o Vasco, o Germano, o Varela e mais um, ou outro, visitante ocasional, a saborear um trago de bom vinho tinto com um naco de presunto ou chouriço.E não raro é vê-lo como percussionista, a dar asas a outros talentos, em concertos jazz, de música tradicional, a emprestar a voz às doridas melodias da morna. Ou a surpreender-nos como intérprete de cinema, ou nos palcos do Mindelact – o renomado festival internacional do Mindelo. Nestas idiossincrasias se tece a vida e a arte de Tchalê Figueira. Uma arte de profundo humanismo, que nos espanta, nos interpela com a sua aragem fosforescente, visceral, e nos ruboriza a face."
[Francisco Fontes]
«««««<>»»»»»

56 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei fascinada.
adoro pintura, e esta enche-me todos os sentidos.

Osc@r Luiz disse...

Flainar pelo blog dessa amiga querida é sempre um extasiante "banho de cultura".
Suas composições de imagens e textos deveriam ser tombadas pela ONU como "patrimônio cultural da humanidade"!
Dar-lhe novamente os parabéns, me parece "pleonasmo redundante".
Um beijo, minha inspiradora amiga.

Menina do Rio disse...

Meg! Que trabalho lindo, este teu! De nos mostrar tantos talentos, tanta beleza! Só tu pra nos agraciar com estas maravilhas.

Quanto ao coment no Recanto...olhe que vamos acabar sendo explusas do paraíso, rs... por rebeldia, rs...

Um beijo imenso minha querida

Anónimo disse...

Obrigada por nos dares a conhecer. Assim se conhece um pouco mais.

Amaral disse...

Meg
Fez muito bem em dar a conhecer este pintor. Gostei da pintura. Parabéns!
Abraço

Papoila disse...

Querida Meg:
Os meus ilhos ficaram pregados nesta tua mostra da pintura de Tchalé Figueira-
Qie maravilha!
Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

MEG
Tu consegues desencatar vida e arte em todas as partes do mundo. E trazes para aqui e apresentas duma forma esplêndida mostrando tudo da alma e da obra, pondo a tónica em todas as facetas, sabendo falar de todas as artes.
É um deslumbramento.
Quanto a Tchalê Figueira tomei contacto com a sua obra exactamente em Mindelo há uma meia dúzia de anos. Achei lindo mas quase esqueci. Ficou numa gaveta da minha memória à espera que tu a abrisses.
E foi o que fizeste. Fiquei surpreendida e encantada.
Bem hajas pelo teu percurso.
Abraço
Lídia

pin gente disse...

naõ sendo um estilo que me fascina, gostei da cor e, naturalmente de ler.

abraço
luísa

vermelhinha disse...

Adoro as pinturas. Tem vida e calor.
Saudades de África.
Um beijo da flor

f@ disse...

Gostei imenso da pintura de Tchalê pela belesa e simbologia pela infinita cor e criatividade......
tb a forma como nos apresentas sempre as obras e os artistas fazem toda a diferença... obrigada e mtos beijinhos das nuvens

Meg disse...

Minucha,

E saber que ainda há tão pouco tempo expôs em Lisboa!
É também dos meus preferidos, e principalmente pelas cores.
Hoje andei lá em casa mas não pousei... só li uma parte, mas volto.
Obrigada, Minucha, e um abraço

Meg disse...

Óscar, as sua palavras são sempre carinhosamente exageradas, mas fico feliz de te ver por aqui.
Que bom!
Teus espaços estão muito bonitos e com bom astral.
E já sabe, se não aparecer, vou-te buscar rsrsrsrs!!!
Um abração

Meg disse...

Verónica,
Achas que vão mesmo expulsar-nos?
ahahahah!!
Obrigada pelas tuas palavras tão simpáticas.
Um abraço

Meg disse...

Jasmim,
O que eu faço é com muito prazer. Se agradar aos amigos, tanto melhor, é por isso que aqui estou.
Para momentos de lazer e prazer.
Um abraço

Meg disse...

Amigo Amaral,

Se gostou da pintura, fico feliz, porque por cá também há coisas bonitas ( sim, que eu considero Cabo Verde, cá!)
Um abraço

Meg disse...

Papoila,

São as nossas cores, não são?
E isto é só uma pequena amostra!
Mas prometo voltar com ele noutra faceta também.

Um abraço, e espero que já esteja tudo bem contigo.
Comigo a história foi a mesma, mas já estou com 4 meses de trabalho duro pela frente.

Um abraço

Meg disse...

Lídia, o blog para mim, é isto mesmo. Não estou a ensinar nada, estou a descobrir, recordar e partilhar aquilo em que me sinto feliz. Já não tenho idade para me dizerem o que devo ou não devo fazer. Faço o que gosto, Lídia e fico muito feliz se vos proporciono algum prazer.Tão simples como isto.

Obrigada pelas tuas palavras também, claro que gosto de as "ouvir".
Um abraço

Meg disse...

Pin-gente,

Uma mulher do norte como eu, e suponho que pela primeira vez cá em casa.
Se lhe agradaram as cores e a leitura, que bom!
Prometo fazer-lhe uma visita ainda amanhã.
Um abraço

Meg disse...

Vermelhinha,
Há quanto tempo!
É verdade, África é um ferrete, não é?
Espero que esteja tudo bem. Dá notícias tuas.
Ainda hoje lá passei mas não havia sinais nenhuns.

Um abraço

Meg disse...

F@,

E desconhecemos tantos pintores como o Tchalé...!
Vou tentanto partilhar convosco, o melhor que me for possível.

Um abraço para as nuvens

Belzebu disse...

Sabe sempre tão bem vir aqui e respirar este cheirinho a África, cheiros com cor. Não conhecia o Tchalê Figueira e agradeço-te a vontade com que fiquei em pesquisar um pouco da obra do senhor!

Aquele abraço infernal!

Sei que existes disse...

Mais um que eu não conhecia! E mais um obrigada para ti por tanta informação de boa qualidade.
Beijo grande

Zé Povinho disse...

A cor, especialmente a cor, foi o que me atraiu desde logo, mesmo sem me deter sobre a composição.
Abraço do Zé

Meg disse...

Meu amigo Belzebu,
Como gosto de te ver!
É o cheiro de África, neste caso Cabo Verde.
Pois vale mesmo a pena conhecer melhor o Tchalé, que ainda há bem pouco tempo expôs em Portugal... quem diria!
E ele não se fica pela pintura, Belzebu!

Olha, hoje tenho uma novidade para ti... já viste aí em cima, na caixa de comentários, um convite?
Um amigo que muito honrou este blog com a sua presença aqui...

Um grande abraço para ti.

Meg disse...

Sei que existes,

É para mim, que me dá prazer, mas principalmente para os amigos que
dedico estes bocadinhos de prazer.

Um abraço

Meg disse...

Amigo Zé Povinho,

É realmente a cor o que mais importa, a composição é quase aleatória e raramente fica exactamente como eu desejava.
Olha, depois do post pronto tinha sumido uma fotografia do Tchalé no seu atelier no meio das suas telas ...
Para a colocar lá, tinha de começar tudo de novo, e, perdoem-me mas não tive coragem suficiente.

Um abraço da Meg

Porca da Vila disse...

Por mais variadas e distantes escolas por onde se passe, as origens haverão sempre de deixar a sua marca no acto criativo do artista. É qualquer coisa que, queira-se ou não, jamais se aparta de nós. É, pelo que vejo, especialmente ao nível cromático, o caso de Tchalê Figueira que, confesso, não conhecia.

Xi Grande

Meg disse...

Porca Amiga

É bem verdade o que dizes. Posso dizer que ninguém passa por África impunemente.
O cheiro da terra quente molhada e as cores...
Por isso me perco por "isto"
Claro que como Portugal é Lisboa, e o resto é paisagem, ninguém ou só um grupo restrito de pessoas sabe que ele expôs há muito pouco tempo em Lisboa.
Mas isso não são notícias, querem lá saber de cultura!
Um grande xi para ti.

Mariazita disse...

Passei aqui por acaso. Parei ao ver o título do post.
Cabo Verde! Mindelo! Que saudades!
Passei lá dois maravilhosos anos.
Alguém comentou aqui sobre as cores de África. E o cheiro??? Num post, no meu blog, falando sobre África, eu escrevi - quem cheirou África não mais pode esquecer esse cheiro. Aliás, o título do meu post é exactamento "O cheiro de África".
Mas falemos é deste blog, é para isso que aqui estou.
Apetece-me dizer que fiquei sem fôlego. Espantoso! Do melhor que tenho visto (apesar de apenas ter visto os dois últimos posts - mas vou voltar, pode ter a certeza!).
O Tchalê tem obras lindíssimas, duma grande riqueza.
Adorei o poema de Décio Bettencourt. Conheço vários, mas não conhecia este. Apeteceu-me bater palmas. Tenho que agradecer a si o tê-lo conhecido.
Parabéns! Voltarei brevemente.
Bjs
Mariazita

Pata Negra disse...

Não há artista que resista a este blog: sempre a revelar, a revelar, a recalcritar, a recalgritar, a recalcitrar (agora acertei). Gostei como sempre do gosto que se me fica quando por aqui paro.
Um abraço a pairar

Bípede Implume disse...

Uma surpresa muito agradável conhecer artista tão polivalente.
A pintura, que tive o privilégio de conhecer neste blog, tem todo a apelo de África. Rica de cores quentes.
Mais um trabalho excelente para o Quadro de Honra da Meg.
Vou de fim de semana. volto segunda-feira. Até lé um grande abraço e bom fim de semana para ti.

Anónimo disse...

meg:
quero te agradecer a atenção do
destaque.espero os amigos no blog.
um grande abraço.
romério rômulo

Carminda Pinho disse...

Meg,
já por aqui passei várias vezes, mas a janela de comentários não me permitiu escrever.
Fiquei fascinada com as telas deste pintor. Como quase todos nós, desconhecia-o.
Tchalé Figueira, é um artista bastante completo, pois como nos dizes para além de pintar, escreve, toca e, canta umas mornas, daquela terra linda onde é tão raro chover.
Não me importava nada de ter uma dessas telas que nos mostras, na minha casa.:)
Foi um prazer admirar e, ler este post.

Beijos

Meg disse...

Mariazita,

É verdade, Mariazita, África deixa-nos assim. Até eu fiquei quase sem
fala com o seu comentário, que agradeço.
Já fui visitar o seu blog, mas foi tão de passagem que ainda hoje já volto para ler com mais atenção.
Tomei a liberdade de a linkar, e será sempre um prazer recebê-la.

Um abraço

Um a

Meg disse...

Amigo Pata Negra,

A tua vinda a esta casa é sempre um momento muito esperado e desejado. Além das palavras, fica sempre um perfume do teu humor tão peculiar como imteligente, que eu tanto aprecio.
E Recalgritemos, meu amigo!

Um abraço

Meg disse...

Bipede Implume

É a minha costela africana, minha amiga.
Mas também gosto de outra pintura, mas essa é a mais divulgada, toda a gente conhece.
Então se temos tantos artistas a fazer coisas bonitas, por que não divulgá-las? É só isso, mesmo.

Um bom fim de semana para ti

Meg disse...

Romério,

Não tens que agradecer nada, meu amigo. A tua presença neste blogue foi e será sempre uma honra para mim e um prazer para os amigos da Recalcitrante.

E tenho a certeza que o teu blog será visitado pelo teus amigos.

Conta comigo, SEMPRE!

Um abraço para ti

Meg disse...

Carminda,

Não sei se leste, mas o Tchalé ainda há muito pouco tempo expôs os seus trabalhos em Lisboa.

Mas são eventos que passam completamente despercebidos.
O que não é de estranhar no nosso
Portugal, onde há tanta desgraça para anunciar e tanto futebol!!!

Um abraço

Savonarola disse...

Querida Meg,

Sempre que te visito fico fascinado com os universos que nos dás a conhecer. Belo.

Um abraço anarca e amigo

Meg disse...

Meu amigo Anarquista

E é sempre um prazer ver-te por cá,
como bem sabes.
E com palavras tão bonitas, que eu gosto de ouvir. pois claro!

E devo-te notícias! Se devo!!! Mas em breve seguirão.

Um grande abraço anarquista mesmo!

Unknown disse...

Passei apenas para desejar bom fim de semana.

marinheiroaguadoce a navegar

José Lopes disse...

Uma paleta de cores quentes, verdadeiramente africanas. Não conhecia Tchalê Figueira, mas agora fiquei curioso.
Bfds
Cumps

Maria Faia disse...

Querida Amiga,

Hoje passo de fugida, por falta de tempo, somente para te deixar um beijo amigo e te desejar um excelente fim de semana.
Durante o fim de semana virei ler-te, com a atenção que as tuas sempre importantes postagens sempre me mereceram.

Beijo
Maria Faia

Anónimo disse...

extraordinário talento e sensibilidade. um post para ser guardado. belíssimo. abraços(depois de estar viajando, e de muito trabalho, retornando)

Zé Povinho disse...

Uma passagem fugaz para ver de novo as pinturas, e para desejar um bom fim de semana, que parece que vai ser soalhento.
Abraço do Zé

Meg disse...

Marco,

Um óptimo fim de semana (no mar...?) para ti também, e obrigada por teres passado.
Eu vou passar, finalmente a trabalhar. Wish me luck!
Um abraço, Amigo

Meg disse...

Amigo Guardião,

Sou suspeita, mas acho que vale a pena conhecer o percurso deste caboverdiano, práticamente ignorado.
Um abraço e um bom fim de semana!

Meg disse...

Maria Faia,

Tens todo o tempo para ler o post, minha amiga.
De qualquer modo, agradeço-te a atenção e gosto sempre de te ver.

Um abraço

Meg disse...

Fernando

Muito obrigada pelas suas palavras,
e ainda bem que sua ausência se ficou a dever a viagens e trabalho.
Começava a ficar preocupada.

Um abraço

Meg disse...

Zé Povinho,

Soalhento, e bem quente. Já se sente bem durante o dia, principalmente.
Um bom fim de semana para ti também.
Um abraço amigo

vieira calado disse...

Não conhecia. Obrigado.
Assim já fico um pouco mais conhecedor.
Bom fim de semana.

Meg disse...

Caro Vieira Calado

Já lá diz o ditado que o saber não ocupa lugar!
Este é um artista que vale a pena conhecer.
Um bom fim de semana e um abraço

tulipa disse...

Tenho andado ausente da blogosfera, mas, as poucas vezes que cá venho, sinto a tua falta no «meu cantinho»...sabes que, a tua presença lá e as palavras que lá deixas é como um miminho para mim...dá uma espreitadela...

Hoje, decidi vir sentar-me aqui um bocadinho. Estar a sós contigo, ler-te, apreciar o teu talento. Precisava desta paz, deste encantamento, do calor das palavras.

Estou rendida.
calam-se as palavras no espaço e no tempo...

Beijokas e bom fim de semana.

Agulheta disse...

Meg.
Desculpa não ter vindo,mas tenho tido muito que fazer,o tempo não dá para tudo. Gostei deste trabalho que partilhas com nós,para ficar a conhecer melhor a arte os poetas e outras culturas.
Beijinho e bfs Lisa

Meg disse...

Tulipa,
Fico feliz com a tua visita. E se te sentes bem, tanto melhor, Já fui fazer-te uma visita agora mesmo, e vou linkar-te para não me
esquecer... principalmente agora que o trabalho começa a apertar e
o tempo a escassear.
Mas aqui vou estar sempre.

Um bom fim de semana e um abraço

Meg disse...

Lisa,
Mas por que havia de desculpar?
Ó Lisa isto não é uma obrigação, não é uma devoção...ahahahah!!!.

E se vamos falar de tempo, então vais ver daqui para a frente!
É Verão, não há crise que impeça os turistas de encherem as praias do Algarve, e até Setembro, também não vou ter tempo para tudo, alguma coisa vai ter de ficar para trás, provávelmente as visitas.
Não serão tão assíduas com certeza.

Um bom fim de semana
Um abraço