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19 de maio de 2008

Mães de Maio


DESTAQUE
EM RESPOSTA A ESTE POST RECEBEMOS A VISITA DA PRÓPRIA AUTORA, QUE NOS DEIXOU O COMENTÁRIO A SEGUIR
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"Surpresa estou eu e agradecida pela divulgação!! Nossas mães são verdadeiras heróinas, e a história um dia há de coroa-las, enquanto esperamos a história, nós as coroamos com palavras, versos, sentimentos!!!"
Anna Mathaya
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MÃES DE MAIO



É cedo demais para desistir!
É o clamor das mães por seus filhos
Na luta pela vida, pelo amor, Um direito!
Solidárias, decididas juntam-se a eles
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Negam o direito enquanto abstracção
Buscam a essência do homem. Ser humano!
Sustentam-se em quimeras faraónicas
Na precariedade insolente do tempo
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Da história retiram o imponente alento
Dos que sem posse e sem pompas
Limitados pela carne instigaram o amor
Deixando rastros e trilhas de sangue. Ódio!
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Fogem do prazer descartado da libido
E o sepultam na sagacidade da alma
Da beleza de mulher e força de mãe
Apenas restam as marcas do tempo. Renúncia!
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Em quimeras visitam os Mayombes
Kuymas, Késsuas e Kuanavales...
Tentam neles rebuscar sua essência. Sonho!
Mas ela se perdeu, aí não mais vive.
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Cúmplices do tempo ainda buscam o direito
E é da recôndita sapiência da alma
Que ouvem o grito simultâneo de outros filhos:
“NÓS AINDA NÃO DESISTIMOS MÃE”.
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Esperança!
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©Anna Mathaya. In E.S 2002
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Anna Mathaya (economista, teóloga e poetisa angolana)

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“A semelhança das mães da Praça de Maio na Argentina, de nossa terra também se ouve o clamor e a dor das mães, brigando pelo direito dos filhos, dos que ainda vivem, e daqueles cujos nomes a vida ofereceu ao anonimato e à história.
Mas a própria história, um dia, far-se-á juiz do tempo, do direito, da vida......
Ainda há esperança, e a esperança somos nós! MÃE ANGOLA!”
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SOU A ETERNA CONQUISTA DE DEUS, EU SOU FRAGMENTOS DE MIM MESMO,
SOU RETALHOS JUSTAPOSTOS, ALGUMAS VEZES INCOERENTES,
MAS EM TODOS ELES A CONSTÂNCIA DO MEU EU...
ESSA SOU EU, UMA SÍNTESE DE MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES!
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©Anna Mathaya. In E.S 2002
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64 comentários:

José Lopes disse...

A divulgação de poetas menos divulgados e de realidades que não nos chegam neste estilo, é uma característica deste blog, onde os países de língua portuguesa marcam presença com a sua diversidade.
Cumps

Anónimo disse...

Tão grande o sofrimento o dessas Mães a quem impedem de ver os seus filhos crescerem com saúde, pão e paz. E nós atrevemo-nos a ficar tristes quando não podemos dar aos nossos filhos mais um jog de computador!!!
Fiquei realmente um pouco na dúvida sobre o que querias dizer na mensagem que deixaste no meu blog...Aliás aquele post das papoilas não é meu mas da Jo, minha companheira de blog.

Mar Arável disse...

Nunca te arrependas

anamarta disse...

Meg
Mais uma vez nos trazes um belíssimo Poema duma Poetisa desconhecida! Obrigada por este excelente trabalho de divulgação que aqui fazes.
um abraço

Unknown disse...

Meg,
li tudo, muito devagar... e, fiquei sem palavras...
Obrigada Meg.

Beijos

Meg disse...

Guardião

Pois é como muito gosto que o faço, e sem pretensiosismos, creio que se trata de autores com valor, que "noutros meios" estariam muito mais divulgados.
Além disso, perdoem-me, mas ainda há pessoas que acham que "naquelas terras" só havia indigentes.
Indigentes estamos a ficar nós... e os sentimentos são universais.
Um abraço amigo

Meg disse...

Luisa,

Vale a pena ler o teu comentário, o sofrimento é igual, não importa a cor da pele, é isso mesmo. E se pensarmos que uma quantidade espantosa dessas crianças são mutiladas...o coração de qualquer mãe fica bem aperado.

Quanto ao outro assunto, como já passou, e como a Meg e a Recalcitrante,"malgré tout" continuam vivas e de boa saúde, com o apoio em bloco dos amigos, prefiro não fazer mais comentários.
Mas claro que há matéria publicada no meu blogue sobre o assunto.
Um abraço, Luisa (desde o outro blogue)

Meg disse...

Mar Arável,

Não me arrependo, amigo, mas tenho um defeito, hesito muito antes de agir, o que faz a bola de neve crescer cada vez mais.

E é preciso que as pessoas que há gente inteligente, de outras raças, outras cores de pele.

Um abraço

Meg disse...

Anamarta,

Ainda bem que gostas, pois como vês há gente com muito valor por outras paragens a escrever na nossa lìngua. Uma das lutas desta mulher é pela continuação da nossa lingua em Angola, mesmo no interior
de Angola.

Um abraço

Meg disse...

Carminda

É minha amiga, amor de mãe é igual em todo o lado, só que a maioria destas mães têm fihos amputados e são muitas delas amputadas também!
São o retrato dos "grandes" do mundo global.
Um abraço.

ANNA MATHAYA disse...

Surpresa estou eu e agradecida pela divulgação!! Nossas mães são verdadeiras heróinas, e a história um dia há de coroa-las, enquanto esperamos a história, nós as coroamos com palavras, versos, sentimentos!!!

Meg disse...

Anna Mathaya,

Não tenho palavras para agradecer a sua presença neste blogue.
Não nasci em Angola, mas para lá me levaram ainda no berço.
De lá são todas as minhas memórias.
De Luanda.
Sofro com os que sofrem em África.

Agora vou luntá-la aos meus links, é o mínimo que posso fazer, além de ser uma leitora assúdua do que escreve.

Bem haja, e, como em África, as portas estgão sempre abertas.

Um abraço

Gabriel disse...

Ler e sentir..... aqueles (as) que fazem da nossa pátria (lingua portuguesa) uma forma de gritar nem que seja em silêncio..... o ostracismo e a segregação a que estão (estamos) votados.......onde anda o Instituto Camões da Lingua Portuguesa ??????

Bem hajam tidas as mães de Amgola....da Argentina...do mundo inteiro e bem hajas tu Meg....pelo esforço e dedicação na divulgação destes diamantes....da lingua e da cultura lusófona.

Beijos

Gabriel

Meg disse...

Gabriel,

Pois como sou ignorant, caro amigo, só a palavra "Instituto" me faz um bocado de urticária.
O que faço é do coração, e se fores ler o blog da Anna Mathaya vais ficar a saber do que é capaz esta Mulher.

Tenho pena que não tenhas blog!

Um abraço

Carla disse...

tristemente belo...
...as tuas palavras são de uma beleza ímpar
beijos amiga

Meg disse...

Carla,

É verdade, mas as palavras não são minhas, são da Anna Mattaya que ccomentou antes de ti, sjurpreendendo-me com a sua presença.
Um grande abraço

Menina do Rio disse...

Meg, à todas as MÃES de maio e de todo ano em todos os tempos!

Mãe, lembra daquela menina travessa e inquieta
que corria pelos campos a se esconder quando
quando tu chamavas?
A menina que jogava bolinha de gude e arrancava
os cabelos das bonecas?
Que fazia palavras cruzadas quando tentavas
ensiná-la a bordar.

Tu querias me ensinar a ser mulher, mas eu queria
mesmo era ganhar o mundo.
Quantas brigas tivemos...
Tanto tempo se passou...a menina levada cresceu
Ganhou o mundo e virou mulher...se tornou mãe...
Amou, sofreu, amou mais ainda e mais sofreu
Ganhou e perdeu batalhas...perdeu mais que ganhou...
Se perdeu muitas vezes nas multidões.
A sua menina , mãe, sentiu medo tantas vezes
e quantas vezes chorou sozinha

Hoje a menina sabe, conhece o teu padecer,
tuas noites insones
Perdoa, mãe...as loucuras de minha infância
Pois na minha inocência eu não sabia

O significado da palavra: Mãe...

Menina do Rio disse...

Este texto acima é minha homenagem à Anna Mathaya, cujo blog dispensa comentários!

Um beijo

Pitanga Doce disse...

Será que isto nunca vai acabar? O mundo avança na tecnolgia, descobre vacinas e não inventa uma maneira de matar a fome e deixar que as crianças cresçam com aquilo que lhes é de direito?
Guerras são interesses dos mais fortes, dos que "metem a bota na porta".
Quantas familias seriam alimentadas em todo o mundo com os milhares de dólares que gastam em campanhas das "prévias das prévias das prévias" presidenciais nos EUA? (é assim mesmo repetidas)É tudo tão triste e vergonhoso.

beijos, Meg, e espero-te lá em casa, para descontraires um pouco.

Agulheta disse...

Meg.
Sempre estarei presente,por tão grande sofrimento das mães! de Angola, Brasil,Argentina,Darfur,e como se não basta-se na Birmania?etc.etc é muito duro, e em todos os lugares onde elas sofrem por verem seus filhos maltratados pela ingnorância do "homem"bem haja pela partilha,e chamada de atenção.
Beijinho Lisa

Zé Povinho disse...

A língua portuguesa com cambiantes africanos, mesmo com duras realidades trazem-me o cheiro da terra que não piso há 32 anos.
Obrigado por trazeres aqui poetas que eu não conheço.
Abraço do Zé

Fragmentos Betty Martins disse...

querida_____________Meg







excelente trabalho______a divulgação de valores.de reais.valores_________...



.o



poema de______ANNA MATHAYA





para.mim









é sem








comentários_____________...















amar





cada______palavra_____[...]














beijO_____C______carinhO

SILÊNCIO CULPADO disse...

MEG
Tu és impressionante a encontrar estes "achados" de uma criação que não provém do tédio dos ociosos mas da pura intuição que arranca da alma os sentimentos mais profundos.
Estes desconhecidos que, como as mães de Maio, só o são porque o seu valor não é mostrado ao mundo. Os que sofrem raramente têm voz. As campanhas de marketing não se interessam por eles.
Impressiono-me muito com a fome em África, um autêntico opróbrio dos tempos modernos que têm técnicas capazes de produzirem alimentos para todos.
Lindo a autora vir aqui falar.
Bem hajas Meg por no-la trazeres.
Abraço

Meg disse...

Menina do Rio

O teu poema em homenagem à Anna Mathaya, foi um contributo importante para a mesdagem deste post, vei reforçar um grito que é universal, infelizmente.

Tenho a certeza que a Anna voltará.

Um abraço com todo o carinho

Meg disse...

Pitanga,

Pois não me cansarei de mostrar a realidade. Nunca pensei ouvir falar de fome, em toda a minha vida, nem de tantas fostunas obscenas.

Já lá fui e diverti-me a sério.
Gostei de te ver por cá como sempre. Eu vou linkar-te neste blogue senão esqueço-me.

Um abraço

Meg disse...

Agulheta,

Lisa é mesmo isso, as mães, são mães onde quer que vivam, e a fome essa está aí, ao lado de fortunas criminosas. E os políticos para que servem? Quando descobrires, se descobrires conta-me.
Um abraço amigo

Meg disse...

Zé, meu caro amigo

Porque nos dói tanto ver estas imagens? Saímos de lá quase ao mesmo tempo e não há nada que nos tire África do coração.
Mas há gente como a Anna Mathaya - viste que nos veio visitar? - que estão no terreno, e a uma das lutas da Anna é manter a língua portuguesa contra a vontade de muitos.O link está aqui no post.
Podes ir visitá-la.
Um abraço

Meg disse...

Betty,

É tão pouco, mas é o que nós cá longe podemos fazer. Porque aquelas mães são diferentes, e os filhos também. A guerra, as minas...

Um abraço

Meg disse...

Silêncio Culpado,

Lídia, eu falo de pessoas que estão no terreno, que chamaram a si causas e defendê-las.
As mães de Angola, não estou a falar de Luanda, foram deslocadas das suas terras, das suas pequenas machambas, de que se alimentavam. A guerra, as bombas, as terras impróprias para qualquer tipo de cultura... revoltam-me as imagens de tantas pessoas mutiladas.
E a Anna defende ainda uma outra grande causa, luta para que o português continue a ser falado naquele país, no interior daquele país.
E felizmente há muitas Annas.
O link do blogue dela está disponível, se o quiseres visitar.

Mérito meu, não, Lídia, eu apenas passeio pela terra do meu coração e tropeço em factos que não posso fazer de conta que não existem.

Obrigada pelas tuas palavras, Lídia.

Um abraço

osátiro disse...

Tb as "Madres de blanco" em Cuba; as mães anónimas do Darfur; no Tibete; em MYanmar; na Coreia do NOrte...
E agora de emigrantes na África do Sul.

Anónimo disse...

Poesia... Mães de Maio, a Luta é de todos.
Kiss

Meg disse...

Sátiro

É com prazer que o recebo pela primeira vez e é verdade o que diz... é inacreditável o que se passa por esse mundo fora. Não é possível
olhar, ouvir e fazer de conta que não se passa nada.
Há que fazer qualquer coisa... será possível ainda?
Cumps.

Meg disse...

Ludo,

em meia dúzia de palavras deixas o que pensas.

Um abraço

O Profeta disse...

Quanto tempo cara amiga...

Solta nota de uma flauta
Um retrato preso à mão
Um tambor fora do compasso
Segue o bater de coração


Convido-te a partilhar as emoções
Deixadas pelos ponteiros de um relógio…


Boa semana


Mágico beijo

tulipa disse...

OLÁ
Passo de mansinho, para lhe desejar, uma noite tranquila, belos sonhos.

BEIJITOS.

Hoje tirei uns minutos para fazer uma visita, pois ando atrasadissima com as visitas aos blogues dos Amigos.

Anónimo disse...

Tenho estado ausente do país por isso ainda não tinha oportunidade de aqui passar
Saudações amigas e força
C valente

Amaral disse...

Meg
Mais uma divulgação bem conseguida. Gostei do poema.
Abraço

Meg disse...

Profeta

Foi por distracção, imagino, que se esqueceu de comentar o post As Mães de Maio.
Pode acontecer a qualquer um mas aqui, neste espaço,é o que é suposto fazer.

Obrigada pela visita e o maior sucesso para o seu blogue evidentemente!

Cumps

Anónimo disse...

o poema da Anna é sem duvida a tradução mais honesta e independente, da vida e história das mães africanas.... a injustiça retratada, o sentimento transcrito e a visão realista, outorgam a Anna, legitimidade social para debruçar-se sobre o assunto. pela forma simples e directa com que escreve e toca-nos... para instituições de direito., os meus sinceros votos de reflexão, para juntos atribuir-mos a mãe africana e sobretudo a angolana o valor que ela merece. OSVALDO GRAÇA- Jornalista

São disse...

Que o Grande Espírito alivie quem sofre!!
Beijos.

Meg disse...

Tulipa,

Obrigada pela visita, Tulipa.

E As Mães de Maio?
São as mães da "nossa terra" K... Tulipa! Não gostaste do poema?

Que pena! Mas olha que o post é bem grande!!!



Um abraço

Meg disse...

Caro Amigo Valente,

Já tinha sentido a sua falta, mas ao mesmo tempo não sei o que se passa que não consigo entrar no seu blog, desde que estou aqui neste lado. Deve ser problema aqui porque só consigo entrar através de links de outros blogues.

E agora... as melhoras e bom regresso.

Um abraço

Meg disse...

Amigo Amaral,

Ainda bem que gostaste, como eu previa, e a Anna Mathaya merece ser lida. Porque é uma Mulher no terreno.
Um abraço

Maria Faia disse...

Querida Amiga,

Adorei esta postagem das "Mães de Maio". A sua carga simbólica é demasiado forte para que seja por todos entendida... Só quem viveu o terror da guerra, do desamor criado e alimentado pela ganância do homem louco poderá sentir verdadeiramente as palavras que escreveste.
Parabéns Amiga.
E, ter a autora em pessoa no teu blog a comentar não é mesmo para todos...
Adorei mesmo. Parabéns amiga.

Um abraço amigo,

Maria Faia

Meg disse...

Caro OSWALDO GRAÇA,(jornalista)

Fiquei muito sensibilizada com a sua participação neste pequeno trabalho em que dei a conhecer uma mulher, que não é só de falar, mas, pelo que sei, é de agir.
E de, ainda por cima, escrever como escreve, sobre aquilo que muitos querem ignorar.

Tenho pena de não ficar com um contacto seu, acredite.

Com a minha gratidão pelo comentário aqui deixado, lhe envio um abraço.





mrgrd.gms@gmail.com

Meg disse...

São,

Muito obrigada pelo comentário ... mas para ser sincera acho que é muito pouco. Mas isto das opiniões tem muito que se lhe diga.

Um abraço

Meg disse...

Maria Faia,
O teu comentário é o que eu já esperava.
E o poema!
Porque és de causas e de solidariedade e porque bebemos daquelas águas, compreendemos muito bem o que a Anna Mathaya diz.

A mais valia que trouxe a este post também a participação do jornalista Osvaldo Graça, no comentário em destaque diz muito desta Mulher.
O link da Anna está disponível e sei que já teve visitas...

Obrigada, Maria Faia

Um grande abraço

Anónimo disse...

Vénia pela raça, pela alma e pela caneta de Mathaya, da parte de quem viu frutos do ventre destas maes a tornarem-se silvestres no Kuito que nos fez Kuanavales. Tem veia! tem nervo...

bettips disse...

Resguarda-te Meggy... és demasiado importante para outros que te conhecem e amam! Sabes o que ninguém conhece e não estás nas "cooperações" a não ser a do coração. Por favor, é urgente que fiques com a tua voz que nos habita, íntegra! Mesmo não vindo sempre...mesmo ao longe, tens que saber que és IMPORTANTE.
Digam-lhe...!
Bjinho

Meg disse...

Médico Amado

Muito grata por receber mais um amigo, que vem dar ainda mais destaque à personalidade de uma Mulher que fiquei a admirar desde que a conheci.
Obrigada pelo seu contributo.
E um abraço solidário

MPS disse...

Cara Meg

Hoje tive um bocadinho para vir aqui... e apanhar uma surpresa. Contava com as mães argentinas e saem-me as mães angolanas. Quais delas sofrem mais? A umas roubaram-lhes os filhos; às outras vão-lhos matando, um pouco cada dia, pela sonegação do alimento.

O poema é de uma beleza tocante: verdadeiro e sem palavras mansas para dizer bem da ferocidade que se abate sobre tantas mães e tantos meninos. Bem-haja que, assim, fala por eles.

Um abraço

Meg disse...

Minha querida amiga

As tuas palavras são um alento para mim. Tu que me conheces, que sabes por que ando aqui.
E por pessoas como tu que a net e os blogues valem a pena.
Ainda há pessoas que não fazem da net um campo de batalha, nem palco de jogos de sedução barata.

Para ti, todo o meu carinho

Meg disse...

Minha querida amiga

As tuas palavras são um alento para mim. Tu que me conheces, que sabes por que ando aqui.
E por pessoas como tu que a net e os blogues valem a pena.
Ainda há pessoas que não fazem da net um campo de batalha, nem palco de jogos de sedução barata.

Para ti, todo o meu carinho

Papoila disse...

Querida Meg:
Ao ler este poema fiquei com o coração nas mãos.
Obrigada pela partilha destes autores.
Beijo

Meg disse...

Minha cara MPS,
A sua presença aqui é sempre motivo de satisfação, será sempre.

Não posso falar pela autora, mas creio que Mães de Maio, na Argentina. foi um pretexto para chamar a atenção para as mães de Angola. E Mães de tantos outros países, minha amiga!
São todas MÃES mas as de Angola, (EU) fecho os olhos e vejo mulheres mutiladas, mães de uma geração de filhos, mutilados eles também.

E a Anna, não se limita a ser uma poetisa , ela está no terreno, e travando ainda uma luta invisível que mereceria destaque... Impedir que se deixe de falar português em Angola - e não é de Luanda que estou a falar. Porque Luanda agora é a outra Angola, de que também valerá a pena falar.

Por tudo isso a trouxe aqui.

E fico feliz por ter gostado.

Estou a tentar fazer aquilo que, podendo ser pouco, é o que sei fazer.

Um abraço, minha amiga MPS!

Meg disse...

Querida Papoila,

Que bom ver-te por cá! E tu que pertences ao grupo dos que sabem do que aqui se fala!
Não podemos fazer de conta que não sabemos o que se passa!

Um abraço para ti

Carminda Pinho disse...

Meg,
porque outros se calam e tu não, porque outros se mascaram e tu não, porque outros mentem e tu não...deixo-te um abraço solidário, por este post.
Obrigada Meg.
À Ana Mathaya deixo também o meu respeito e, um pedido: Não deixe nunca de lutar através das palavras.
Um beijo para as duas.

PS:- É claro que vou desde já linkar o blog da Ana.:)

Pitanga Doce disse...

Meg, em agosto de 2006, escrevi um dos textos mais bonitos do meu blog (Um Pedido Especial) e usei esta imagem que tens como link. Espero que não te zangues. Tirei-a da Net e não deixei lá os créditos.

beijos de Pitanga

Meg disse...

Carminda, são Mulheres como a Anna que vale a pena conhecer, e sei que o farás, pelo poema, mas sobretudo pela sensibilidade, força e solidariedade que demonstra.
Um grande abraço

Meg disse...

Pitanga,

Mas eu também a tirei da net, por isso nada de preocupações, minha amiga.
Um grande abraço

Anónimo disse...

Ando sempre atrasada Meg
mas venho sempre

Fiquei emocionada, muito.

mas mais uma vez, o que julgava problema meu, foi relativizado.

Sempre gostei da blogosfera, contigo mais ainda.
É tão bom perceber que não se tem problemas, é tão triste perceber que os outros é que os têm.

Beijo

Izelda Maia disse...

Amiga, sem palavras...

Meg disse...

Minucha,
É, tanto nos queixamos das nossas frioleiras!
É importante saber e ver as imagens que falam mais que mil palavras.
Eu sei que vens sempre.
Um bom domingo e um abraço

Meg disse...

Izelda,
É assim mesmo que se fica, perante casos como ele.
Pelo menos para pensarmos no quão felizes somos.
Um bom domingo e um abraço amigo