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18 de outubro de 2010

Data... Sophia de Melo Breyner

Sophia, por Eduardo Gageiro


Tempo de solidão e de incerteza
Tempo de medo e tempo de traição
Tempo de injustiça e de vileza
Tempo de negação
Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão
Tempo dos coniventes sem cadastro
Tempo de silêncio e de mordaça
Tempo onde o sangue não tem rasto
Tempo da ameaça

2 comentários:

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

TEMPO DE UM TEMPO QUE NÃO SE DECIFRA PORQUE HÁ TEMPOS QUE PERMANECEM INDECIFRÁVEIS AO LONGO DA VIDA DO SEU TEMPO.
jORGE mANUEL bRASIL mESQUITA
lISBOA, 18/10/2010

zef disse...

Às vezes ficamos asim, Meg.
No entanto, há sempre tempo, há-de vir o tempo de termos

"um país de luz perfeita e clara" (outra vez Sophia).

Beijos(tenham sido boas as férias).