Não entendo os silêncios
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo
Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo
que não digo
Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei não te persigo
Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo
Maria Tereza Horta
14 comentários:
A poesia simples e directa de Maria Teresa Horta. Aconselho a leitura dos livros "Candelabro" e Minha Senhora de Mim" que são os que eu possuo.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 20/09/2010
Que interessante: o mais recente post do "SÃO" é também um poema de Teresa Horta.
Boa semana, linda.
Jorge,
São duas boas sugestõe, sem dúvida!
E não nos esqueçamos também das Novas Cartas Portuguesas!
Um abraço
São,
Começo a estar cansada deste tempo esquizofrénico, e desanuviar com um poema belíssimo da MTH.
Fui ao SÃO e - mea culpa - nem sabia que estavas a publicar lá.
Vou recuperar o tempo perdido e pôr a leitura em dia, minha querida.
Beijo para ti
A beleza está na simplicidade.
Abraço do Zé
Não entendo a poesia: devo esconder-me? devo calar-me? não! basta-me mostrar as mãos estendidas para falar e entender!
Um abraço entre palavras
Zé Povinho,
E a simplicidade ajuda a "descomplicar".
Beijo
Pata Negra,
Qual esconder, qual calar!
As mãos estendidas não bastam... quero-te a (re)clamar! E bem alto.
Entre as palavras te abraço
muito bonito
IMaria,
Bem vinda a este espaço e obrigada pelas suas palavras.
Bem haja!
e assim vivemos por vezes damos a alma por quase nada
Bj
Amiga!
Sabe-me dizer o blog
duns amigos de Belmonte?
É que estiveram em Lagos e eram-me como referência o seu blog.
Saudações poéticas.
Bjs
Luna,
Um quase nada que pode ser tão importante!
Beijos
Caro Bieira Calado,
Respondi-lhe por émail.
Um abraço
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