Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Tereza Horta
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46 comentários:
Voltaste aos poemas de forma encantadora, este poema é lindo. Maria Tereza Horta escreve poemas maravilhosos.
beijos, bom final de semana
Meus amigos,
Apareceu-me aqui um comentário, no minimo, esquisito, que, óbviamente eliminei imediatamente.
Na fúria, eliminei sem querer, o comentário da Mdsol, a quem peço desculpa pelo sucedido.
E aos intrusos, não vale a pena cá entrarem... serão apagados imediatamente.
O comentário da Mdsol...
mdsol disse...
Voltaste em muito boa forma.
Espero que estejas completamente bem.
Obrigada pela sua visita. Que bom sabê-la recuperada! Lindíssimo poema este da Maria Tereza Horta, poeta que aprecio. Mas este seu poema específico, eu ainda não conhecia. Por isso, é bom visitar blogues como o seu! :-)
Adopta o sistema da palavra. Vi-me obrigado a isso, pois estava a ser atacado por um chinês (o texto era em chinês) que, se o abrisse destruia-me o disco rígido.
Comecei por não permitir comentários anónimos e ele parou, por uns tempos. Depois voltou a atacar.
Gosto da Maria Tereza Horta. Já leste "Jeruzalem"?
Meg. Gostei da volta com este poema lindo,que adorei ler. Qunto aos" triste" que por aqui entram para nos dar cabo da paciência,fazes bem em iliminar as pragas.
Beijinho boa amiga,bfs.
Meg
Belíssimo o poema. Obrigado pela escolha. Bom fim-de-semana
Abraço
Sonia,
A poesia de Maria Tereza Horta não tem aparecido muito por aqui, mas este poema... tinha de ser publicado... hoje!
Obrigada pelas palavras, minha amiga.
Um bom fim de semana para ti.
Um beijo
Mdsol,
Peço-te desculpa pelo que se passou com o teu comentário, mas estas chinesices que andam a invadir as caixas de comentários, tiram-me do sério.
De resto, estou... quase em plena forma, eheheh!
Um bom fim de semana
Um beijo
Janaína,
Que prazer receber a sua visita!
As suas palavras são um carinho, e que muito agradeço. Do coração.
Maria Tereza Horta é também um dos nomes grandes das nossas Letras, além de uma lutadora de longa data...
Co-autora do livro Novas Cartas Portuguesas, que tanta celeuma levantaram na altura da sua publicação, arriscando-se até a ser condenada a uma pena de prisão.
Mais tarde voltarei a esta autora.
Um beijinho para si.
Peter,
Pois já fiz o que me recomendaste... estou farta de intrusos. Não os tolero.
Mas que praga!
A publicação deste poema da Maria Tereza Horta, hoje, não foi inocente...
Acontece...
Jeruzalem... vou lê-lo agora nas férias - que ao contrário do resto dos mortais, são passadas COMIGO, em casa, sem barulho, a não ser a minha musica, os meus livros, o meu silêncio, os meus amigos, vocês, e a família, claro.
Preciso de carregar baterias para enfrentar novos desafios e responsabilidades profissionais, já a seguir...em Novembro.
De viagens, por agora tenho a minha conta... até porque fazê~lo sozinha não me dá prazer nenhum.
Opções... meu caro Peter.
Um abraço
Lisa,
É verdade, estou de férias, espero visitar-te amanhã (hoje)... com o tempo e o carinho que me mereces.
Agora, sim.
Quanto à praga que anda para aí, não fica cá nenhum.
Um bom fim de semana para ti.
Um beijinho
Amaral,
Retomando o ritmo perdido, meu amigo.
Uns de férias, como eu, outros iniciando um novo ano de trabalho, como tu.
Obrigada pela visita, e tem um bom fim de semana.
Um abraço
Acontece...
Este poema é bárbaro, Meg. Beijo, boa semana!
Maravilha...
O amor devia ser sempre um campo por cultivar.
Um beijo.
meg:
ótimo poema.
um beijo.
romério
Querida Meg:
Boas férias!
Gostei muito deste poema da Maria Teresa Horta que tem tanto do sentimento da mulher face ao amor.
Apaga sempre os comentários esquisitos.
Beijos
Uma poesia muito feminina, bem no estilo que a autora desenvolveu.
Cumps
Cara Meg
Este é o Poema sobre a Recusa. E é bem verdade que qualquer amor perdido parece não conhecido quando de nós é arrebatado.
Um grande abraço e folgo de a ver melhor
Trata-se duma grande autora, sem dúvida!
Bjs
Um regresso em boa forma, que me agrada muito.
Abraço do Zé
Fico contente por saber-te recuperada e a iniciar bons momentos de "descompressão" também és filha de Deus...!
Um bom poema de uma grande mulher, gostei dele!
Beijo
"os poemas são armas"
Acontece...perder-se alegria. Aos poucos, reparamos.
Pensei em ti, no sapal.
A ver o teu mar ocorreram-me as tuas pedras em terra antiga.
Bjinho
Nydia,
Este poema tem um significado muito especial... para mim.
E a Maria Tereza Horta é uma grande das nossa Poesia.
Um beijo para ti
Romério, meu Poeta!
Que bom te ver por aqui...
Estou de regresso... me espera, lá no V&P.
Beijo
Filoxera,
Devia ser... como tens razão, minha amiga!
Mas este aconteceu mesmo...assim!
Um beijo
Papoila,
Foi a primeira vez que trouxe aqui a Maria Tereza Horta, mas este poema não é inocente...
Quanto ao "lixo" que anda para aí, vai directamente para onde deve ir.
Atenção a uma PINK...
Um beijo
Meu caro Guardião,
Também estou de acordo contigo, a Maria Tereza Horta continua a mesma, e desta Poesia eu também gosto.
Que bom ter-te de volta também!
Um abraço
Cara MPS,
Como me compreende!
Recusa, raiva, revolta, impotência!
Acontece, minha amiga.
Um beijinho
Vieira Calado,
Os poetas, tal como os amigos - como dizia Vinicius - reconhecem-se!
Um abraço
Amigo Zé Povinho,
Cá estamos de novo, e espero agora retomar o ritmo e a assiduidade junto dos amigos.
Um abraço muito amigo
Utopia das Palavras
Ausenda,
Tu sabes como é a vida de quem trabalha cá por estes lados...
Agora quero (preciso) de descanso e disponibilidade mental para a poesia... para os amigos.
E quem não gosta da Maria Tereza Horta?
Um beijo
Meu caro Cid,
Os poemas, feitos de palavras, são muitas vezes a única arma de que dispomos... por isso, é muito certo que as palavras são armas.
Obrigada por me honrar com a sua visita.
Um abraço
Minha querida Bettips,
E tu sabes como me apetecem as pedras... mas o cansaço é tão grande!
Quem sabe, um dia destes não me meto ao caminho!
Se isso acontecer não deixarei de, antes, te falar à porta do quintal.
Beijinho grande
Pois é, acontece...
Espero que aproveites bem tuas férias, Meg.
Beijinhos
Por amor
tudo pode acontecer
Bem-vinda
Menina do Rio,
E acontece quando menos se espera, Verónica!
Vou aproveitar... já estou a aproveitar. São férias a valer.
m beijo para ti
Mar Arável,
Obrigada pelas boas vindas, meu amigo.
Finalmente de férias e com os amigos
É como dizes... acontece...
Um abraço
Olá!
=)
Uma vez fiz uma pergunta semelhante a alguém...
Lembro-me como se fosse hoje...
"Como é possível que me tenhas perdido se nunca me chegaste a ter?"
Isto pode parecer estranho, com um clique de convencido, mas não era nada disso que se tratava...
Por vezes não nos chegam a ter porque estão demasiado ocupados para sequer verem quem somos...
Apenas isso!
Gostei muito do poema!
;)
Querida Meg
Andei ontem, por aqui, e tentei deixar-te uma mensagem. Depois de uma luta titânica e infrutífera, fui deitar-me porque não conseguia entrar.
Mas eu não sou de desistir e cá estou feliz por voltar ao teu convívio.
Aproveita bem as tuas férias.
Claro que me lembro muito bem de ti. Das tuas pedras. Por essa altura tinha eu visitado o Lapiás de Pero Pinheiro-Pedra Furada, na estrada para Negrais. E lembrei-me de ti. As fotografias ficaram muito más, daí nunca as ter postado. Mas lembro-me sempre de ti quando olho para elas. Acho que gostarias também. O lapiás é uma formação geológica de origem calcária, em que se deu a erosão das partes mais frageis pela penetração da água em fendas existentes nas camadas de calcário.O que resultou em formações rochosas de rara beleza.
Cá estamos, amiga, perseguindo os nossos sonhos.
É bom ter-te de volta com uma das três Marias. Bem-vinda.
Beijinhos.
Isabel
Meg!
Primeiro, é triste saber que pessoas se prestam a ter como objetivo importunar ou ofender outras! Não deves dar importância alguma a este tipo de comentário, pois tenha certeza, que teus verdadeiros amigos sabem apreciar a beleza doe tudo que é aqui publicado. Venho, sempre na certeza de encontrar um alento e um esperança de inspiração.
Beijos!
Rabisco,
Ora aqui está um comentário que considerava improvável... confesso que gostei, gostei muito mesmo!
Um abraço
Bipede Implume,
Isabel,
Já várias pessoas se queixaram da dificuldade em comentar... não faço ideia do que possa ser, talvez a página esteja muito pesada.
Pois cá continuo, Isabel, de regresso aos amigos, de quem já tinha muitas saudades, e que sempre me têm tratado com tanto carinho...
Quem sabe se não irei ainda nestas férias, revisitar as "minhas pedras parideiras", a minha serra da Freita, o meu rio Paiva!
Saberás na altura.
Um beijo, Isabel!
Paulo,
Não, não são comentários desagradáveis... são umas chinesices que só trazem problemas para o computador...
E o pior é que algumas chegam mascaradas com nomes, aparentemente inofensivos e sem que suspeitemos do que se trata.
O pior é quando abrimos e pronto!
No dia 5 estive todo o dia a restaurar o laptop... ficou a zero.
Além de ter perdido alguns ficheiros- os mais importantes passei para cds - não me apetece ser invadida!!!
Gostei de te ver por cá... viste o pedido que te deixei lá no teu blog, num comentário?
Sim ou não? ahahaha!!!
Um abraço
" Como é possivel perder-te, sem nunca te ter encontrado..." acho que já ouvi isto em qualquer lado.....eheheheheheh.
E ...lógico...na fúria dela lá se vão nossos comentários !...
Beijinho com carinho Meg.
Bom e muito feliz FDS.
SOL
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