AQUELA NEGRA... É MINHA MÃE
AQUELA NEGRA
De enxada em punho,
Lutando pela minha fome;
Aquela negra que jorra suores na minha sede
E que vai de lenha na cabeça
Porque o frio me consome;
Aquela negra
Pobre, sem nada,
Que vende os panos para me vestir;
Que chora nas ruas o meu nome;
Aquela negra é minha mãe.
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[EDUARDO bRAZÃO.]
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19 comentários:
Muito bonito o poema de Eduardo Brazão.
Obrigada, Meg.
Um abraço, sempre deste lado
Poesia diferente neste dia da mãe.
Boa semana
Meg,
Este poema é lindo, porém gelou-me a alma...é que pus-me a pensar que infelizmente, ainda hoje por esse mundo fora, negras, brancas ou amarelas, ainda existem muitas mães assim.
Que o teu dia tenha sido bom.
Beijos
Sentido.
Belo...belo demais!Tanta coisa a ler neste poema!!!
Jinhos de carinho
Vivam as mães todo o mundo, hoje e sempre...
Kiss e Boa Semana
veste-nos
de
ternura
Padeirinha
Acho lindíssimo este poema.
Obrigada
Um abraço
Maria Clarinda
Como em tão poucas palavras se pode dizer tanto!
Um dia destes trago-vos mais obras deste autor.
Obrigada... tu sabes.
Um abraço
Ludo Rex
Hoje um kiss para ti também... e ... VALEU!
Um abraço
Logo deve haver visitas...
Lupussignatus
É isso mesmo! Muito bem sentido.
Um abraço
Aquela negra é a mãe de cada um de nós.
Um abraço
MPS
É verdade, achei este poema muito bonito e acredito que mãe é isto mesmo.
Temos autores que escrevem coisas tão bonitas e que desconhecemos!
Obrigada pela presença e pelas palavras...
Um abraço
Meg,
tinha deixado aqui um comentário no domingo à noite, por curiosidade, vim reler e não está cá.:(
Mas era só para te dizer amiga, que este poema foi muito bem escolhido (não admira), porque ser mãe, é isto mesmo....
Beijos
Carminda,
Não faço ideia do que se passou mas, realmente tens razão, ser mãe é isso mesmo em qualquer latitude.
Um abraço
Linda escolha que fizeste para homenagear as Mães!
Este ano vivi esse dia de uma forma diferente mas, muito intensa e feliz.
Pela manhã fui ornamentar a última morada daquela que meu coração amará até ao fim dos meus dias, com um lindo ramo de rosas brancas. De seguida, parti para a terra do Mondego onde me juntei ao meu filhote e à queima das fitas. Foi um dia memorável, em que matei saudades dos meus tempos de estudante coimbrã e disfrutei do verdeiro e puro amor do meu rebento. Foi um dia de felicidade para os dias e, estes sim, valem mesmo a pena.
Espero que tenhas também passado um dia muito feliz pois, bem mereces.
Um grande beijo amigo,
Maria Faia
Maria,
Adiantei-me, mas repito, ainda bem que tiveste um dia deliz na companhia do "teu filho...".
É lindíssimo este poema, Maria.
Um abraço
Uma golfada de ar fresco, um perfume de saudade, um suspiro de memória!...
(tudo bem melhor do que tanta coisa feita feia aí mais para baixo, amiga!...)
Tudo de bom, agora, amiga!
abraços!
Tinta Permanente
Eu achei lindo, o poema, por isso não resisti.
Muito obrigada e também espero que sim.
Um abraço
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